RELATÓRIO DO
SEMINÁRIO DE 07/11/2012
Após a abertura do evento, as palestras ocorreram conforme o
programado, com todos os painelistas presentes.
Abertura com Padre Adelar (ILEM)
O público presente
A primeira palestra foi da
Professora Márcia Gil Rosa, que apresentou primeiramente o que é o serviço ATAR – Assessoria Técnica e
Articulação em Redes / SMED, definido
como assessoria técnica multiprofissional, numa perspectiva interdisciplinar,
articulando ações em redes, com vistas à garantia do direito a educação.
Professora Márcia Gil Rosa (SMED)
Posteriormente contou com a
colaboração da Psicóloga Geisa e da Assistente Social Joice para relatar um
caso de um adolescente e como foi a articulação com os outros setores. Na
apresentação foi demonstrada a grande disposição do setor da Educação
(municipal) para a articulação com os outros setores.
Psicóloga Geisa e Assistente Social Joice (SMED)
Logo em seguida tivemos a
apresentação da Assistente Social Maria Fernanda Landim, que trouxe
inicialmente um breve histórico da Assistência Social no Brasil a partir da
Constituição Federal de 1988, que configurou o setor nos dias atuais.
Apresentou um caso também de um adolescente para debate, demonstrando que as
articulações ainda precisam evoluir muito. O caso apresentado teve dificuldades
na articulação entre setores porque ocorreu há algum tempo. Se fosse hoje,
alguns encaminhamentos entre setores já seriam facilitados, mostrando que o
sistema ainda está em se configurando. Deve ser ressaltado, na apresentação da
Fernanda, um dado muito especial, o envolvimento que o profissional
tem com o caso.
Assistente Social Maria Fernanda Landim (CREAS - Partenon)
A terceira fala foi das
psicólogas do NASCA-Partenon Luciana Susin e Ana Carolina, que também
refletiram um pouco sobre a situação do setor, especificamente sobre o NASCA e
sua reestruturação nos últimos dois anos.
Apresentaram um caso de uma criança do ponto de vista da intervenção
possível de um profissional da área da saúde mental e dos diferentes olhares (dos
diferentes setores) que se pode ter sobre a criança, sua família e o seu meio social.
Refletiram sobre a questão do resultado que muitas vezes não é o esperado ou
tem um tempo que pode não ser o que outro setor espera. Neste caso foi
demonstrado que houve articulação com setores, sobretudo com a Educação
Especial e Educação Infantil (SMED).
Psicólogas Luciana Susin e Ana Carolina (NASCA - Partenon)
Após o intervalo foi realizada
uma comunicação a respeito da discussão de inclusão da região do Partenon nos
Território de Paz e nos projetos decorrentes desta política. A reunião foi
marcada para dia 08/11 às 16h no mesmo local do Seminário. (Em tempo: esta
reunião ocorreu com a presença de representantes da área da assistência social,
segurança – Brigada Militar, educação e representantes da sociedade civil e do
fórum de justiça e segurança. Nova reunião foi marcada para dia 20/11, após a
reunião da rede).
O coffee
break
Michele do Fórum de Justiça e Segurança do Partenon no reinício dos trabalhos
Os debates se prolongaram até
após o meio dia. Foi questionado o porquê da ausência dos Conselheiros
Tutelares, mas não houve uma explicação. As afirmações e questionamentos sempre
tinham o sentido da necessidade dos setores enxergarem o outro, compreender que
o trabalho não termina para um setor quando o “caso” é encaminhado para outro
setor. Ou ainda que os resultados não
são imediatos. Os trabalhos deve ter continuidade e persistência.
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