domingo, 29 de novembro de 2015

RELATO DA REUNIÃO DA REDE PARTENON - 17/11/2015

Pauta: Acolhimento Institucional: relação da criança institucionalizada com família, a escola, os serviços de assistência social, saúde e o judiciário
Convidada: Psicóloga, Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais e Especialista em Direitos Humanos Mirela de Cintra




A palestrante inicia a fala perguntando o que é um Abrigo. Ou qual a concepção de Abrigo que os participantes tinham antes de trabalharem na rede. A partir das respostas dadas a palestrante faz um breve histórico dos abrigos e sua função.
            A origem dos abrigos está nas antigas Santas Casas e nos manicômios. A grande maioria dos abrigos são de congregações católicas, aproximadamente 30% são de instituições evangélicas. Cada instituição (das congregações católicas) tem seu “carisma” (seria a vocação ou missão de cada congregação). Isso define a forma de atuação de cada instituição.
A concepção de acolhimento institucional vem da Constituição Federal, do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e da lei 12.010/2009, que dispõe sobre a convivência familiar, acolhimento institucional e adoção.

Mudança de paradigma pede mudança cultural

O que se pede ao acolher:
Cuidado que é um controle;
Limites;
Medicação e higienização;
Internação;
Salvar de sua origem, família.

As crianças ao chegarem ao abrigo questionam:
- Que lugar é esse?
- Por que vim pra cá?
- O que vai acontecer depois?
- Quando volto pera casa?

Os abrigos ao acolherem as crianças elaboram um plano d atendimento individual com vistas ao seu retorno ao convívio familiar.

Tipos de abrigos:

- Abrigo Institucional – atendimento com equipe de profissionais; até 20 crianças ou adolescentes;
- Casa lar – máximo 10 crianças ou adolescentes;
- Abrigo residencial – atende até 12 crianças ou adolescentes;
- Família acolhedora;
- Apadrinhamento afetivo.





Nos debates foi ressaltado como importante a participação dos abrigos nas redes. A questão da atuação dos abrigos em diferentes territórios torna complexa a participação na rede.
Outra questão levantada é o papel do estado e das ONGs (ou das Igrejas) no acolhimento institucional.

INFORMES:

Escola frei Pacífico informa: matrículas abertas para Educação Infantil e Ensino Fundamental.
Em março de 2016, tem os cursos de Linguagem de Sinais.

CONSELHEIROS TUTELARES
A prestação de Contas Anual dos Conselheiros Tutelares ocorre dia 08/12/2015, às 14h, na Casa dos Conselhos (av. João Pessoa esquina Venâncio Aires).


Capacitação para os novos Conselheiros Tutelares, dias 14, 15 e 16/12.

domingo, 15 de novembro de 2015

REUNIÃO DA REDE PARTENON - 17/11/2015

DATA: 17/11/2015
HORA: 14h
LOCAL: Av. Bento Gonçalves, 3722

PAUTAAcolhimento Institucional: relação da criança institucionalizada com família, a escola, os serviços de assistência social, saúde e o judiciário



CONVIDADAPsicóloga Mirela de Cintra, que também é Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais e Especialista em Direitos Humanos.

Venha debater na sua rede esta importante questão que está cada vez mais presente no nosso cotidiano e pouco sabemos sobre isso!

Solicitamos aos responsáveis pelas Instituições da Rede Partenon (Diretores, Coordenadores) que liberem pelo menos um representante para participar da reunião.

domingo, 8 de novembro de 2015

RELATO DA REUNIÃO DA REDE PARTENON 20/10/2015

RELATO DA REUNIÃO DA REDE PARTENON 20/10/2015
Cuidado com o cuidador- Potencialidades dos atores sociais (cuidadores)

Convidada: Psicóloga Lúcia Carvalho – colaboradora do Grupo de Aprimoramento da Vida – GAV
https://www.facebook.com/GrupoDeAprimoramentoDaVida

            A palestrante afirmou que todos somos, em diferentes momentos da vida, cuidados por alguém ou cuidadores. Quando nascemos somos cuidados, quando temos filhos somos cuidadores. Quando ficamos doente alguém cuida da gente, no trabalho que realizamos na rede somos cuidadores. Chamou a atenção para aspectos importantes relativos ao cuidado que o cuidador deve ter consigo. Cuidar de si é muito importante. Para isso devemos reconhecer os nossos limites, tanto os limites de cada pessoa como das instituições. As instituições devem proteger os cuidadores. O cuidador também deve ter a sabedoria de pedir ajuda. A relação com os colegas é uma forma de se proteger e o trabalho em grupo ajuda a fortalecer.
            Atualmente a maioria das pessoas querem ser ouvidas, muitas vezes não importando se estão sendo realmente ouvidas com atenção. Essa realidade remete a necessidade maior que temos de nos cuidarmos. Lembrando que cuidado não é apenas escuta. Devemos procurar alternativas para nos fortalecer e desenvolver as nossas potencialidades. A arte terapia, por exemplo, ajuda a desenvolver o lado "irracional" e a criatividade.



Psicóloga Lucia Carvalho e participantes na reunião da Rede Partenon
            Quando realizamos o trabalho de cuidadores devemos perceber as pessoas que estão sendo cuidadas (o usuário do serviço) para além da situação em que se encontram. As pessoas são muito mais do que o problema que enfrentam naquele momento ou a situação em que se encontram. Devemos entender o usuário como uma pessoa completa. Dessa forma conseguimos perceber outras possibilidades de realizar nosso trabalho ajudando a pessoa a superar a situação ou problema.