segunda-feira, 27 de agosto de 2012

RELATO DA REUNIÃO DA REDE PARTENON DE 21/08/2012


Temática Educação Especial – Adaptação Curricular

Convidados:
Professora Ana Rosimeri – Coord. Da Educação Especial SMED-PA
Professora Márcia Garcia e Prof. Eduardo Freire – 1ª CRE - SEDUC
Professora Maria Elisabete Magalhães – Escola Especial Para Surdos Frei Pacífico
Vanderlei – Assessoria das Relações Étnico-Raciais da SMED – Não compareceu (comunicou sua ausência, na manhã do dia 21/08, à Coordenação da Rede Partenon, por razões de saúde)

Ana Rosimeri - informou que o endereço da SMED Porto Alegre é na Andradas 680 e o setor de Educação Especial é na sala 901, os fones de contato são 3289 1827 e 32891828. A Educação Especial da SMED, assim como e Secretaria Estadual de Educação, recebem orientações do SECADI (Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão), do MEC. A SMED possui professores com formação específica em nível de graduação e pós-graduação em educação inclusiva. Atende 3800 aproximadamente distribuídos nas escolas da rede. No Ensino Fundamental existem salas de recursos em 56 escolas, em todas as regiões da cidade (praticamente todas escolas). A carga horária dos professores especialistas destas salas é de 40 horas. O Programa de Trabalho Educativo, encaminha os alunos para o mercado de trabalho.
Para o apoio à inclusão existem 3 modalidades de estagiários (45 vagas): técnica em enfermagem e Pedagogia e licenciaturas.
Conforme a necessidade os alunos são encaminhados para convênios: Frei Pacífico, APAE, Kinder, Cerepal. A SMED define se o aluno deve frequentar a escola comum ou a escola especial. A SMED trabalha com profissionais habilitados e promove a sua formação.

A matrícula na rede municipal ocorre a partir de contato com a família e da assessoria da SMED (ou de uma das escolas especiais da rede municipal), avaliando não apenas o CID, mas também o grau de funcionalidade da criança, definido a partir de uma avaliação pedagógica.

Márcia Garcia - assessoria a 1ª CRE. Na 1ª CRE ainda não temos uma sala de recursos para cada escola, mas há um atendimento regionalizado, isto é, uma sala de referência em uma escola próxima. O atendimento do aluno na sala de recursos é no turno inverso. Também são atendidos alunos com as mais diversas necessidades educativas especiais, sendo encaminhados para o atendimento.
Escolas especiais da rede estadual em Porto Alegre: Renascença (Lima e Silva com Ipiranga), Cristo Rdentor (Rua Zeca Netto, 149) e Recanto da Alegria (R. Valentin Vicentini, 225 – iapi)
A matrícula na rede estadual ocorre pela central de vagas que encaminha para uma escola comum. A indicação para uma escola especial é feita por um professor (especialista) da Escola Especial.
Eduardo Freire: Também da assessoria da 1ª CRE. Trabalha com Escolas Indígenas. Em Porto Alegre existem 5 escolas indígenas –não autorizadas. Na rede estadual existem 74 escolas indígenas (escolas inseridas nas comunidades indígenas). Estas escolas são bilíngues e tem várias especificidades. Até 1991, somente a FUNAI tinha inferência na educação indígena.  As orientações também vêm da SECADI e tem parceria com NPPI e FUNAI. São realizadas capacitações para educadores caingangues. Atualmente o esforço é que a escola mantenha a identidade indígena.

Maria Elisabete: Supervisora do Frei Pacífico. A escola tem aproximadamente 105 alunos. A porta de entrada é pela via clínica, onde as crianças são avaliadas. Surdos conhecem ou não a língua de sinais, agora também com crianças com deficiências. Necessitando aumentar a capacidade dos profissionais que atendem. A primeira língua é a linguagem de sinais, que é utilizada na Escola Frei Pacífico. Quando a criança inicia é feita um levantamento das dificuldades. Para cada criança se avalia os tempos diferentes de aprendizagem, sendo definido o formato de adaptação curricular, respeitando as diferenças e individualidades. Ex.: uma aluna cadeirante. A escola desenvolve projetos interdisciplinares também.


Antônio Matos: se apresenta também como um antigo militante do movimento negro(o mais antigo). Leu o texto da lei 10639 e 11645, no seu artigo primeiro que altera a LDB (Lai9394/1996), estabelecendo que “Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos  privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.” Ressalta as dificuldades de se discutir o racismo nas escolas. Trata-se de racismo institucional.
Ricardo Informa que quando informado da ausência do convidado (Vander), procurou o GAPP (Grupo de Apoio Político-Pedagógico da SMED), mas teve dificuldade de substituí-lo. É um fato a falta de profissionais, não apenas na SMED, com aporte intelectual (com formação) para debater a questão do racismo nas escolas e em outros espaços. Não se trata apenas de racismo institucional, mas também de uma necessidade de capacitação das pessoas para levarem o debate sobre o racismo com qualidade a todos os espaços.
Antonio sugere que as universidades (sobretudo as públicas) ofereçam cursos de pós-graduação no assunto da diversidade étnico-raciais e estimulem os porfessores a fazerem a discussão sobre o assunto. Questiona como estão as escolas do Partenon em relação às leis 10639 e 11645. Foi abordado também o fato de situações de racismo receber o tratamento de “bullying”. 
INFORMES:
- Os coordenadores das microrredes estão convidados para a próxima reunião da coordenação da Rede Partenon, que ocorre no dia 04/09/2012, às 15h, no Conselho Tutelar.
- A Caminhada da Paz da Escola Marcírio, agora é a Caminhada da Paz da Região Leste (ou do Partenon), pois contou com um grande número de pessoas, da comunidade, com as escolas Morro da Cruz, América, a ACCAT e ACOVISMI.
- Próxima  Reunião do Fórum de Justiça e segurança do Partenon ocorre dia 30/08/2012, às 19h, no auditório do Hosp. Sanatório Partenon.
- Instituto Espírita Irmãos da Boa Vontade informa que ainda há vagas para crianças (até 12 anos) com problemas de gagueira (para fazer parte de uma pesquisa e atendimento). Manhã ou tarde, contato pelo fone 33361012.





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