Temática Educação Especial –
Adaptação Curricular
Convidados:
Professora Ana Rosimeri – Coord. Da Educação
Especial SMED-PA
Professora Márcia Garcia e Prof.
Eduardo Freire – 1ª CRE - SEDUC
Professora Maria Elisabete Magalhães
– Escola Especial Para Surdos Frei Pacífico
Vanderlei – Assessoria das Relações
Étnico-Raciais da SMED – Não compareceu (comunicou sua ausência, na manhã do
dia 21/08, à Coordenação da Rede Partenon, por razões de saúde)
Ana Rosimeri - informou
que o endereço da SMED Porto Alegre é na Andradas 680 e o setor de Educação
Especial é na sala 901, os fones de contato são 3289 1827 e 32891828. A
Educação Especial da SMED, assim como e Secretaria Estadual de Educação, recebem
orientações do SECADI (Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade
e Inclusão), do MEC. A SMED possui professores com formação específica em nível
de graduação e pós-graduação em educação inclusiva. Atende 3800 aproximadamente
distribuídos nas escolas da rede. No Ensino Fundamental existem salas de
recursos em 56 escolas, em todas as regiões da cidade (praticamente todas
escolas). A carga horária dos professores especialistas destas salas é de 40
horas. O Programa de Trabalho Educativo, encaminha os alunos para o mercado de
trabalho.
Para o apoio à inclusão
existem 3 modalidades de estagiários (45 vagas): técnica em enfermagem e Pedagogia
e licenciaturas.
Conforme a
necessidade os alunos são encaminhados para convênios: Frei Pacífico, APAE,
Kinder, Cerepal. A SMED define se o aluno deve frequentar a escola comum ou a escola
especial. A SMED trabalha com profissionais habilitados e promove a sua formação.
A matrícula na
rede municipal ocorre a partir de contato com a família e da assessoria da SMED
(ou de uma das escolas especiais da rede municipal), avaliando não apenas o CID,
mas também o grau de funcionalidade da criança, definido a partir de uma
avaliação pedagógica.
Márcia Garcia - assessoria
a 1ª CRE. Na 1ª CRE ainda não temos uma sala de recursos para cada escola, mas
há um atendimento regionalizado, isto é, uma sala de referência em uma escola
próxima. O atendimento do aluno na sala de recursos é no turno inverso. Também
são atendidos alunos com as mais diversas necessidades educativas especiais,
sendo encaminhados para o atendimento.
Escolas especiais
da rede estadual em Porto Alegre: Renascença (Lima e Silva com Ipiranga), Cristo
Rdentor (Rua Zeca Netto, 149) e Recanto da Alegria (R. Valentin Vicentini, 225 –
iapi)
A matrícula na
rede estadual ocorre pela central de vagas que encaminha para uma escola comum.
A indicação para uma escola especial é feita por um professor (especialista) da
Escola Especial.
Eduardo Freire: Também
da assessoria da 1ª CRE. Trabalha com Escolas Indígenas. Em Porto Alegre
existem 5 escolas indígenas –não autorizadas. Na rede estadual existem 74
escolas indígenas (escolas inseridas nas comunidades indígenas). Estas escolas
são bilíngues e tem várias especificidades. Até 1991, somente a FUNAI tinha
inferência na educação indígena. As
orientações também vêm da SECADI e tem parceria com NPPI e FUNAI. São
realizadas capacitações para educadores caingangues. Atualmente o esforço é que
a escola mantenha a identidade indígena.
Maria Elisabete:
Supervisora do Frei Pacífico. A escola tem aproximadamente 105 alunos. A porta
de entrada é pela via clínica, onde as crianças são avaliadas. Surdos conhecem
ou não a língua de sinais, agora também com crianças com deficiências. Necessitando
aumentar a capacidade dos profissionais que atendem. A primeira língua é a
linguagem de sinais, que é utilizada na Escola Frei Pacífico. Quando a criança
inicia é feita um levantamento das dificuldades. Para cada criança se avalia os
tempos diferentes de aprendizagem, sendo definido o formato de adaptação
curricular, respeitando as diferenças e individualidades. Ex.: uma aluna
cadeirante. A escola desenvolve projetos interdisciplinares também.
Antônio Matos: se
apresenta também como um antigo militante do movimento negro(o mais antigo).
Leu o texto da lei 10639 e 11645, no seu artigo
primeiro que altera a LDB (Lai9394/1996), estabelecendo que “Nos
estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos privados, torna-se obrigatório o estudo da
história e cultura afro-brasileira e indígena.” Ressalta as dificuldades de se
discutir o racismo nas escolas. Trata-se de racismo institucional.
Ricardo Informa que quando informado da
ausência do convidado (Vander), procurou o GAPP (Grupo de Apoio
Político-Pedagógico da SMED), mas teve dificuldade de substituí-lo. É um fato a
falta de profissionais, não apenas na SMED, com aporte intelectual (com
formação) para debater a questão do racismo nas escolas e em outros espaços.
Não se trata apenas de racismo institucional, mas também de uma necessidade de
capacitação das pessoas para levarem o debate sobre o racismo com qualidade a
todos os espaços.
Antonio sugere que as universidades
(sobretudo as públicas) ofereçam cursos de pós-graduação no assunto da
diversidade étnico-raciais e estimulem os porfessores a fazerem a discussão
sobre o assunto. Questiona como estão as escolas do Partenon em relação às leis
10639 e 11645. Foi abordado também o fato de situações de racismo receber o
tratamento de “bullying”.
INFORMES:
- Os coordenadores das microrredes estão
convidados para a próxima reunião da coordenação da Rede Partenon, que ocorre
no dia 04/09/2012, às 15h, no Conselho Tutelar.
- A Caminhada da Paz da Escola Marcírio,
agora é a Caminhada da Paz da Região Leste (ou do Partenon), pois contou com um
grande número de pessoas, da comunidade, com as escolas Morro da Cruz, América,
a ACCAT e ACOVISMI.
- Próxima Reunião do Fórum de Justiça e segurança do
Partenon ocorre dia 30/08/2012, às 19h, no auditório do Hosp. Sanatório
Partenon.
- Instituto Espírita Irmãos da Boa
Vontade informa que ainda há vagas para crianças (até 12 anos) com problemas de
gagueira (para fazer parte de uma pesquisa e atendimento). Manhã ou tarde,
contato pelo fone 33361012.